Não gosto de duvidar da constância dos outros.
Há sempre alturas em que duvidamos das nossas escolhas, mesmo daquelas já feitas há muito tempo atrás mas que hoje ainda têm as suas repercussões. Será que eu devia ter dito o que disse? Será que devia ter ficado do lado da outra pessoa? Será que valeu a pena desistir de uma coisa por aquilo? Será que tomei a atitude certa? Será que essa pessoa (ainda) o merece?
Na altura imediata há coisas que nos parecem certas e acertadas, não as poderíamos fazer de outra maneira. Mas o tempo passa e conseguimos eventualmente pôr tudo em perspectiva e repensar o que outrora parecia tão natural. O problema é que raramente há volta a dar nem que seja apenas porque o nosso mascarado orgulho nos impede de voltar atrás.
Como sempre há pessoas que contrariam a "regra". Pessoas que não se arrependem das decisões que tomam, que não voltariam atrás sequer se pudessem. São essas que possuem o tal mascarado orgulho que as impede de perceber a inconstância com que tratam assuntos considerados pela comum das gentes como sérios e sinceros.
Ninguém é perfeito.
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