sexta-feira, 28 de maio de 2010

O Amor é

Ferida que não dói,
a palavra que não precisa ser dita,
um olhar suspenso dos teus olhos,
respirar o ar em que respiras,
dizer o teu nome
e ouvir nele a tua voz,
esperar-te em cada instante
em que sei que me esperas,
dar-te a alegria que me dás,
ver-te chegar num eco de ave,
e deixar que me prendas
com o teu gesto mais suave,
sentir-te, só, ao pé de mim,
e sentir-me tão só longe de ti,
saber que existes em mim
como sei que existo em ti,
a flor de fogo do teu corpo,
e beijar essa flor.

Nuno Júdice

sexta-feira, 21 de maio de 2010

All I need - Within Temptation

I'm dying to catch my breath, Oh why don't I ever learn?
I've lost all my trust though I've surely tried to turn it around.

Can you still see the heart of me?
All my agony fades away When you hold me in your embrace.

Don't tear me down
For all I need
Make my heart a better place, Give me something I can believe.
Don't tear me down,
You've opened the door now Don't let it close.

I'm here on the edge again, I wish I could let it go
I know that I'm only one step away From turning around.

I've tried many times but nothing was real
Make it fade away.
Don't tear me down
I want to believe that this is for real,
Save me from my fear, Don't tear me down.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Paranóia

Está na hora de mudar, de deixar para trás o que não está certo e de parar de viver a vida em função disso.
Esta necessidade de controlar o que sinto, de não piorar o que é já de si imprevisível, não é saudável.
Esta capacidade de repetir as mesmas falas, os mesmos discursos sem conseguir fazer nada para mudar não pode continuar.
Esta falta de uma decisão tomada consensualmente entre mim e eu mesma e este vício de te ter por perto, seja em que medida for é viciante.
Esta viuvez de sentimentos que alternas com a coragem de estar presente quando é preciso não é suficiente nem deve ser.
Esta dúvida que me assola quando sinto que mereço algo mais que não luto por alcançar é frustrante.
Esta oportunidade de ser sincera que surge nos momentos mais libertos – deveria apressá-la? Será que vale a pena garantir o que tenho a perder por aquele insuficiente que tenho?
Porquê lutar pelo que quero se não te quero querer a ti?
Fazes-me falta. Tu, a calma de que preciso para decidir seguir em frente sem te deixar para trás.
Não abuso. Apenas não cumpres tu a tua parte.
Não quero ter de fugir, de me esconder ou de mudar porque estraguei tudo, porque não menti e avancei sem medo, porque deixei o “e se” no passado e pensei no presente.

sábado, 15 de maio de 2010

Frases do Enterro da Gata '10

Sábado
"Girls just wanna have fun”
Domingo
"Esse nobre vagabundo"
Segunda
A árvore da montanha a e i o u, a árvore da montanha a e i o u!
Terça
As pessoas bêbadas iritam-me!
Quarta
Não sei. Já é de dia.
Quinta
Isso agora…
Sexta
“Vou tirando fotocópias e vou pensando em ti”

terça-feira, 11 de maio de 2010

David Fonseca@Enterro da Gata '10

Chuva, muita chuva! Mas isso pouco interessou, foi um dos melhores concertos de David Fonseca a que já assisti! Literalmente: David Fonseca non-"Stop 4 a minute"!

"É sempre bom voltar a casa"
"I am your DJ"

I want to break free.Walk away when you're winning. A cry 4 love. Owner of her heart. Change your heart.Kiss me, oh kiss me. Morning tide. Our hearts will beat as one. Time after time.Someone that cannot love. Gelado de Verão. The roof is on fire.Stop 4 a minute. Girls just wanna have fun.The 80's. There's nothing wrong with us. Superstars II. This one's so different. Angel song. Raging light. Silent Void.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Limites

Tenho limites. Não são bons, nem maus. Mas são necessários e gosto deles.
São eles que me impedem de dizer o que mereces ouvir na hora que mereces, são eles que me controlam a mente e não me deixam pensar naquilo de que preciso. Impedem-me de arriscar quando sei que tenho algo a perder, mas, ao mesmo tempo, fazem-me ser directa e agir de acordo com os meus princípios. Sou uma para mim e outra para os demais.
São esses limites que me fazem ter medo de sentir o que me pode trazer insegurança e indecisão. O que me antevê como alguém frio e calculista que, no entanto, não sou. Mas não é fácil verem o meu coração, sei esconder o que me move como não sei esconder o que me irrita. É por causa deles que sou confiável.
Sinto-me culpada quando os ultrapasso conscientemente. E digo que nunca mais…até à vez seguinte, sem aprender a lição. Mas estes episódios de nada adiantam se na trama geral eles continuam lá, imperativos e calculistas.
Os limites equilibram-me. São sempre justificados mesmo quando alguém não os percebe. É uma dependência estranha, que me eleva a fluidez de pensamento ao seu máximo expoente. O coração não obedece. Tento sempre provar a mim mesma e explicar aos outros porque preciso deles. Nada melhor do que pô-los em prática. Há quem me faça ponderar, justificá-los e me queira ajudar a quebrá-los, pouco a pouco…sem perder o controlo.
Gosto de me entregar, de me deixar levar, mas detesto sentir-me assim vulnerável. Até gosto de ser assim, as mais das vezes. Há quem se contente com pouco.
Quem me dera não ter limites!

terça-feira, 4 de maio de 2010

But for now XII

"Ya, ya no puedo más
Ya me es imposible soportar
Otro dia mas sin verte.
Ven, dame una razón
Si es algo que no tiene solución
Es otro dia más sin verte.

No, quiero estar contigo
No se por que, dime por que."


P.S.: O que isto me faz lembrar é que é relevante, não a letra em si.