sábado, 25 de julho de 2009

Dúvidas - 'porque' e 'por que'

Escreve-se 'porque' :

a) Quando é conjunção causal:
«Não saio, porque está a chover

b) Quando é conjunção final:
«Chega mais cedo porque possamos conversar.»
(= para que, a fim de que, para)

c) Quando é advérbio interrogativo:
Interrogativa directa:
«Porque não vens comigo?»
Interrogativa indirecta:
«O pai perguntou-lhe porque não veio


Escreve-se 'por que':

a) Quando 'por' é preposição e 'que' é pronome relativo:
«A ideia por que luto é a melhor
(= pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais)

b) Quando 'por' é preposição e o 'que' é pronome interrogativo adjunto:
«Por que razão não vieste ontem?»
(= por qual)

c) Quando 'por' é preposição e 'que' é pronome interrogativo:
«Por que esperas?»

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Insónia

Devia ser proibido a pessoas como eu não querer ou conseguir dormir...
Pessoas que pensam demais, que se preocupam demais, que perguntam demais. Tentar adormecer é um processo moroso, é à noite que mais me assaltam as dúvidas, as ideias e aqueles sonhos maus. Nunca soube responder aos porquês. Todo este meu pensamento em demasia serve apenas para me perder, dificilmente encontro uma solução ou a resposta que procurava...já não é esse o meu propósito. Posso saber que as coisas não estão certas mas faço-as na mesma, nem que seja para meu próprio prejuízo.
Tenho medo. Todos temos. Medo de perder, medo de não saber o que fazer quando ganhamos. Medo de arriscar. Medo de perder algo porque não arriscamos. Medo de não perceber por que fazemos o que fazemos quanto mais não seja porque isso não é o que realmente queremos. Medo de dizer algo que não sinto, medo de ouvir algo que não quero que sintam. Medo de tentar adormecer.
E fujo. E tento arranjar razões para o que digo, para o que faço, talvez porque as tenha de facto, talvez apenas porque precise delas para me manter sã, não perder o controlo.
Mas a minha mente não atinge ninguém, os meus pensamentos perturbam-me só a mim, só eu sei quais são. Só eu posso sentir medo por eles, só eu posso não me reconhecer mais neles, às vezes quase ganham vida própria.
Tenho arrependimentos. Todos temos. Gostava de voltar atrás e dar menos atenção a algumas coisas e mais a outras - talvez assim conseguisse dormir, agora. Não é pena, é raiva...
As minhas emoções são influenciáveis, a minha mente não. Poucos são aqueles que sabem do que falo e que me conseguem moldar: são esses que valem a pena, os que se aproximam suficientemente para quererem continuar a tentar. Não se pode controlar tudo...
Eu falho. Mas continuo aqui se precisar e se precisares, exactamente no mesmo local onde me encontrava antes de tudo parecer querer desmoronar-se. Consigo esconder mas não sei fingir.
Vou finalmente tentar adormecer, sei que devo, embora neste momento não pareça ser preciso.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

(des)ilusão

Quando descobrimos que alguém que pensávamos importar-se, afinal não se importa assim tanto acabamos desiludidos. É como se uma porta nos enclausurasse e não conseguissemos respirar sem ajuda, sem janelas, sem puder vislumbrar uma saída que não o esquecimento forçado, a raiva ou a pena.
E não ter controlo sobre tudo isso...

domingo, 5 de julho de 2009

21 Guns - Green Day

Do you know what's worth fighting for,
When it's not worth dying for?
Does it take your breath away
And you feel yourself suffocating?

Does the pain weigh out the pride
And you look for a place to hide?
Did someone break your heart inside?

You're in ruins.

One, 21 guns
Lay down your arms
Give up the fight.
One, 21 guns
Throw up your arms into the sky,
You and I.

When you're at the end of the road
And you lost all sense of control
And your thoughts have taken their toll.

When your mind breaks the spirit of your soul,
Your faith walks on broken glass
And the hangover doesn't pass
Nothing's ever built to last,
You're in ruins.