sábado, 20 de setembro de 2008

Companhia


Constante,
como um vento que me arrasta
e me deixa sem norte.
Nas ruas, algo que me perde
na escuridão daqueles passos
que não poderia ter dado.
Num tempo que não me pertencia,
ofereci tudo o que encontrei,
pelo caminho.
Segui as pisadas que se cruzaram
no meu destino.
Sem querer ou tentar,
limpei as lágrimas que vi
Chorar os olhos dos vencedores.
A ironia mordaz acompanha-me
como nunca ninguém conseguiu,
Jamais.

1 comentário:

Anónimo disse...

This poem is great! I love it! it's simple yet profound. you are such a good writer, you can tell deep things in very simple words!!

Keep Writing and posting!!