segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A-Live


Lack of courage, misinterpreted signals:
My life passing right before my wondering eyes.
The plot is not yet finished,
my happy ending went missing.

Can't find a reason to make it worth the cost.
The head has been busy for a while,
no vacancies left.

The passage to my soul is hidden
somewhere inside my heart.
No one tried to get in, no one ever got out.
I need the heat to make me sweeter.

My true blue ways have been getting in the way
along with the truth I could never tell.
I do have a life,
I'm just not sure how to live it.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Pedro e Inês - I

Inês não era feliz, tinha os seus momentos. Estava muitas vezes bem mas nunca as suficientes.
Pensou, ao encontrar Pedro, que seria aquele o momento para ser feliz, iludiu-se ao pensar que a partir daquele momento tudo seria melhor na sua vida. Ela teria um papel a desempenhar na vida de alguém, a sua presença ou ausência influenciarão o estado de espírito de outra pessoa.

Claro que ela teria de lutar por ele e de o fazer ver o quanto ela lhe fazia falta, era altura de lhe demonstrar todas as suas qualidades. Eram, no entanto, os seus defeitos os maiores traços da sua personalidade e Inês não abdicou deles. Pedro passou a conhecê-la, se não totalmente, pelo menos em diversos ângulos. E ela temia que isso tivesse sido demais para os dois.

Na sua cabeça as expectativas eram já muitas, a vontade aguçava-lhe os sentidos e a sua capacidade de análise foi estendida ao máximo, ao pormenor. O sentimento cresceu, era já doentio…seria o amor de que tanto tinha ouvido falar e que julgava já ter vivido? Ela não sabia ainda responder a essa pergunta, mas fazia-a a si mesma várias vezes, não aos outros. Se fosse amor seria assustador mas se não fosse era ainda pior, mais uma ilusão sem futuro. Mais uma razão para viver e acordar todos os dias e sair de casa, uma razão para estar alegre, uma razão para chorar, uma coisa por que ansiar, desejar e lutar. Mas não passaria de uma ilusão e ela sabê-lo-ia com certeza.

A indefinição não é agradável mas pelo menos não é uma garantia de que o que acontecerá será necessariamente mau, que não nos levará a lado algum. Enquanto há ilusão há esperança.

n.r.: Personagens e conteúdos meramente fictícios

sábado, 20 de setembro de 2008

Companhia


Constante,
como um vento que me arrasta
e me deixa sem norte.
Nas ruas, algo que me perde
na escuridão daqueles passos
que não poderia ter dado.
Num tempo que não me pertencia,
ofereci tudo o que encontrei,
pelo caminho.
Segui as pisadas que se cruzaram
no meu destino.
Sem querer ou tentar,
limpei as lágrimas que vi
Chorar os olhos dos vencedores.
A ironia mordaz acompanha-me
como nunca ninguém conseguiu,
Jamais.

sábado, 13 de setembro de 2008

Ausencia vs Presencia

Ser o Estar - Jesse y Joy

No puedo esperar más sin tenerte junto a mí.
Desesperación es que no estes aquí.
Que no estes para verme caer,
Ni me pueda tu voz levantar.
Que dificil se vuelve lograr respirar.

No quiero ser,
No quiero hablar,
No quiero estar
Si tu no estas aquí.

No no puedo entender ya
Por que no te dejas llevar.
Dame una razón, dos para soportar.

Que no este para verte caer
Y te pueda mi voz levantar,
Que dificil se vuelve lograr, respirar.

No quiero estar si tu no estas aqui,
No entiendo lo que siento.
Como pensar en dejarte ir
Si digo que no importa miento.

Se empieza a notar si tú no estas
En mi comportamiento.

No se te ocurra pensar en decirme adios
No , no , no ,no , no ,no.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

I Rant

“AAAH, YOU SCARED THE HELL OUT OF ME”

I just hate when people scare me. Yet, and I wonder why, people just keep on frightening me, attacking me from behind and doing it on purpose.
Oh, but that’s not all… They give me the scare of my life but then just don’t care about my utmost frightening state, like “It’s not my fault. You scare easily.”
And then there’s my grandmother who scares me just by getting up from bed: “Calm down. You ain’t gonna die.” It’s just that I respect, I take seriously the “You scared me to death” expression. Who knows? And then if I eventually do get killed by the fright she “induced” on me, she’ll spend the rest of her life blaming herself just because one fine day she had decided, once more, to creep upon me or unexpectedly raise her voice.
I don’t like scares; I guess I’m afraid of everything but mostly of everyone or anyone. I feel like a bird looking at that figure that looks like a person (but it’s not) dressed in some old and shabby clothes and set up in the middle of a corn field just expecting to fright me away. This image haunts me… I hate scares, therefore I hate scarecrows.

domingo, 7 de setembro de 2008

Nothing ventured, nothing gained

I'm worried, busy trying to figure out where I stand and why you don't seem to care who's around me when I'm alone.
But it's all my fault. I'm an unmitigated quiter. When the right moment approaches I fleed the scene. Just can't help myself.
You rule my emotions, living without motion without you there. Nowhere to go to and nobody to come home to.
Go ahead and make a stand, you're emotionnaly balanced, unlike me.
I'm not trying to change your ways, just trying to make you come my way.
Just trying.
7 de Setembro de 2008, 00:27