Olho constantemente para a porta na esperança de te ver chegar outra vez. Minto. Nunca cá estiveste de verdade, apenas aqueles que queriam roubar-te o lugar, mas esses têm partido e poucos deixam memória.
Sinto vontade de voltar atrás no tempo, não para um momento qualquer em específico, daqueles que dizemos definirem a nossa vida e traçarem o futuro a que agora chamamos presente. Sinto falta da despreocupação, da inocência, do pensamento altruísta de que o futuro havia de ser melhor e apagaria as mágoas e erros do passado. Quero tudo isso de volta. E quero acreditar que hás-de chegar, nem que seja quando eu menos esperar e vindo do local mais impensável para mim.
Não posso afirmar que já te tenha sentido aqui alguma vez. Já pus essa hipótese, contudo. Talvez ainda agora. Mas às vezes confundo-me: não sei se é porque quero ou porque preciso acreditar que sim, que chegaste para ficar. Não. Quando chegares e vieres à minha procura, eu hei-de saber que a espera e a fé valeram a pena porque irei ter a certeza num instante apenas. Falta estabelecer o ponto de encontro.
Mas podes de facto já ter chegado sem grandes manifestações e por não seres o que eu esperava, não ter reparado que chegaras pronto para enfrentar a minha realidade. Ocorre-me que já possas ter chegado então, mas não saberes tu o que te esperava. Pode ser que vivas o dia sem saberes onde planeias chegar e quem hás-de encontrar. Pode ser que eu seja um erro de casting e que a hora seja errada e tudo não passe de uma quimera.
E, por outro lado, podes ser tu quem me espera ainda e eu quem te deve buscar. Se assim for, desisto porque a mim não me fizeram lutadora e aventureira como tu, tão-somente fraca e sentimental. E assim já não quero. Agora preciso voltar atrás, reencontrar-me, ao meu “eu” destituído de expectativas, pronta a agarrar tudo o que surgir e ir ao encontro de tudo o que fugiu sem autorização.
Sinto vontade de voltar atrás no tempo, não para um momento qualquer em específico, daqueles que dizemos definirem a nossa vida e traçarem o futuro a que agora chamamos presente. Sinto falta da despreocupação, da inocência, do pensamento altruísta de que o futuro havia de ser melhor e apagaria as mágoas e erros do passado. Quero tudo isso de volta. E quero acreditar que hás-de chegar, nem que seja quando eu menos esperar e vindo do local mais impensável para mim.
Não posso afirmar que já te tenha sentido aqui alguma vez. Já pus essa hipótese, contudo. Talvez ainda agora. Mas às vezes confundo-me: não sei se é porque quero ou porque preciso acreditar que sim, que chegaste para ficar. Não. Quando chegares e vieres à minha procura, eu hei-de saber que a espera e a fé valeram a pena porque irei ter a certeza num instante apenas. Falta estabelecer o ponto de encontro.
Mas podes de facto já ter chegado sem grandes manifestações e por não seres o que eu esperava, não ter reparado que chegaras pronto para enfrentar a minha realidade. Ocorre-me que já possas ter chegado então, mas não saberes tu o que te esperava. Pode ser que vivas o dia sem saberes onde planeias chegar e quem hás-de encontrar. Pode ser que eu seja um erro de casting e que a hora seja errada e tudo não passe de uma quimera.
E, por outro lado, podes ser tu quem me espera ainda e eu quem te deve buscar. Se assim for, desisto porque a mim não me fizeram lutadora e aventureira como tu, tão-somente fraca e sentimental. E assim já não quero. Agora preciso voltar atrás, reencontrar-me, ao meu “eu” destituído de expectativas, pronta a agarrar tudo o que surgir e ir ao encontro de tudo o que fugiu sem autorização.
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