Tu que não crês, nem amas, nem esperas,Espírito de eterna negação,Teu hálito gelou-me o coraçãoE destroçou-me da alma as primaveras...Atravessando regiões austeras,Cheias de noite e cava escuridão,Como num sonho mau, só oiço um não,Que eternamente ecoa entre as esferas...- Porque suspiras, porque te lamentas,Cobarde coração? Debalde intentasOpor à Sorte a queixa do egoísmo...Deixa aos tímidos, deixa aos sonhadoresA esperança vã, seus vãos fulgores...Sabe tu encarar sereno o abismo!Antero de Quental
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Estoicismo
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1 comentário:
Lindo
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