sábado, 23 de abril de 2011
Richard Armitage - "O Lady" by Ted Hughes
O lady, when the tipped cup of the moon blessed you
You became soft fire with a cloud’s grace;
The difficult stars swam for eyes in your face;
You stood, and your shadow was my place:
You turned, your shadow turned to ice
O my lady.
O lady, when the sea caressed you
You were a marble of foam, but dumb.
When will the stone open its tomb?
When will the waves give over their foam?
You will not die, nor come home,
O my lady.
O lady, when the wind kissed you
You made him music for you were a shaped shell.
I follow the waters and the wind still
Since my heart heard it and all to pieces fell
Which your lovers stole, meaning ill,
O my lady.
O lady, consider when I shall have lost you
The moon’s full hands, scattering waste,
The sea’s hands, dark from the world’s breast,
The world’s decay where the wind’s hands have passed,
And my head, worn out with love, at rest
In my hands, and my hands full of dust,
O my lady.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
Eu: Razão Vs Coração II
|
Querido coração:
Quanto mais me afasto, mais me aproximo.
E chegas tu no teu cavalo alado, depois de um dia cansado de perseguir dragões. E eu espero-te sempre do mesmo modo e com o mais sincero dos sorrisos. Braços abertos que nunca se fecham, apenas para te ter mais perto. Mas tu apenas não serves para aplacar tudo o que se sucede, somente exageras ou diminuis a emoção de existir.
E é por isso que te culpo de tanta coisa que me acontece; por estares sempre presente para mim e é a ti que recorro quando nada corre bem e és tu que sofres com a minha desilusão. Mas nem sempre te castigo sem mereceres. Nunca sei bem o que fazer para perceberes que erraste, que tens realmente culpa e acabo por recorrer ao mais óbvio dos castigos. E é então que ele se vira contra mim e acabo por ser eu a castigada e por ter de voltar atrás e dar o braço a torcer.
E o ciclo vicioso começa outra vez.
Há algo indiscutível neste ciclo: esses dragões imaginários nunca deixarão de existir e de te tentar deter. Tudo porque tu mereces mais do que aquilo que realmente tens e te dão e não és feliz sabendo disso.
O meu sorriso tenta sempre ser sincero, mas, por mais que eu o tente domar, por vezes apenas não me obedece e surge sem o merecer. Mas ele estará sempre lá, junto com uns braços abertos à espera de se fechar. A ti, cabe-te regressar apesar de tudo o que já mudou e de todos os dragões que ainda terás de perseguir. Cabe-te existir mais perto de mim.
Da tua razão
quarta-feira, 6 de abril de 2011
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Renovação
Tudo se renova, talvez por não me conhecer totalmente a fundo me surpreenda constantemente. Surpreende-me a minha ingenuidade, a minha falta de atenção e perspicácia. Há coisas que estão mesmo à minha frente mas que eu teimo em não ver.
Tenho limites e limitações que me impedem de questionar os outros acerca do que realmente me interessa.
Podem ser chamadas de revelações, não que aconteçam necessariamente da maneira mais tradicional: como se fizesse de repente luz; mas surgem quando menos as espero. São claras como a água e espanto-me de nunca antes ter reparado nelas de tão claras que são. E depois existem as já costumeiras dúvidas, questões que se levantam do nada, que me apanham desprevenida e sem resposta rápida e letal como é de costume. (Des)Aparecem também as (des)ilusões com coisas e pessoas outrora tão óbvias e tidas como dados adquiridos que tomam por assalto e contrariam.
Estou desprotegida, não possuo um escudo mental que me permita fingir ou esconder o que me aterra. O meu coração manda e desmanda numa mente que infelizmente não lhe obedece. O meu problema é essencialmente mental como já puderam observar e resulta em complicações com efeitos nocivos para a minha interacção social e interior. Esta semana ja me chamaram de tímida, já me disseram que tenho um olhar que assusta de tão recriminador que pode ser, já me elogiaram a paciência e a inteligência e, erroneamente, a memória; já criticaram alguém que me é essencial mas não me recriminaram por isso; já desiludi por certo alguém e fui desiludida...um ciclo senão vicioso, no mínimo repetitivo! A reacção tende a ser sempre a mesma, um reflexo condicionado: um sorriso esforçado, uma gargalhada sincera ou um afastar da zona de explosão. Já tive mais dificuldades em deixar certas coisas de lado, em fugir aos meus pensamentos; agora deixo-me guiar sobretudo pelo que tem de ser e não pelo que quero que seja... Será isto crescer, perder sensibilidade ou um mecanismo de defesa, uma procrastinação? Fica mais esta questão no ar!
Subscrever:
Mensagens (Atom)