Sobe o pano,
Enleia-te na melodia do desconhecido.
Flutua, assiste, persegue
a mais imutável das artes.
E vemos-te correr contra um tempo
que te persegue e domina;
foges, esquecendo tudo e todos.
Pisa o palco,
deixa-te levar pelo som
que percorre o teu ser e te transforma.
Como um passe de mágica,
desenvolto, surges do nada.
E deixas-te ir numa torrente de emoções
que não controlas ou desejas.
abandona a cena,
já tiveste o teu momento de glória,
deixa que outro seja herói por ti.
Ana Cristina Silva
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