sábado, 2 de junho de 2007

Étimo

Transparece um riso frenético e fragmentado,

Aquele que converge o abstracto e o intrínseco.

Olho para essa memória distante

com uma destreza exígua.

Um riso côncavo de profeta

por detrás da máscara côncava,

uma ciência difusa e telúrica.

Um rumor periférico assume de novo o silêncio.

Passos precipitam-se descontroladamente

do abismo mais puro da loucura.

Transformação onírica, destreza circunscrita

a um olhar divergente com o mesmo étimo.

inspirado no trabalho de linguística
Ana Cristina Silva


2 comentários:

' Claudjinha disse...

Não há problema,quantas mais 'intromissões' melhor, afinal escrevo no blog para alguém. Eu também vou reler os Maias, e espero que muitas mais vezes.

Este poema está mesmo muito bom... ;)

Cláudia disse...

gsto do poema =) mas o k sta msm mt bom é a actuaçao do simon k tens la em baixo loool bgda p ires ao blog d x em qnd comntares =) amnha acabam s os testes portanto terei + tmpo p visitar o teu e comntar tb =)
xxx