Fazê-lo por mim? Pensei que nunca mais.
Mas a certeza do nunca atraiçoou-me mais uma vez. Já nada era como dantes, mas tudo parece querer voltar ao que já foi. Resta saber se há um significado por detrás disto, no subconsciente da mente que manda e desmanda sobre mim e sobre todos nós.
Não vou tirar mais conclusões de cabeça quente, ser impulsiva e afins. Falei cedo demais. Pensei que tinha acabado e encerrado essa página de insegurança e desapontamento marcada a ferro na minha pele. Era capaz de jurar ainda hoje, mais cedo, que já não havia lugar para isso dentro de mim, que já não era eu assim. Era, já não é mais? Acho que nunca saberei, até ao dia em que algo surja que me tire todas as certezas (que não tenho) e valha mais que tudo o que era como dantes mas que parece querer voltar ao que já foi.
Os meus olhos já pesam (causa ou consequência dos actos?), a noite fecha o dia de revelações chegadas sem aviso prévio, sem precedentes. A ironia, o trago amargo da vida.
Fico à espera. Pensei que nunca mais.
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