segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Noite



Céu de casos perdidos, partidos sem dono.

Arrastas contigo a presunção da certeza que carregas
porto adentro:
De um frenesim impregnado na pele que não me deixa
adormecer.
Viajas por sonhos incógnitos de personagens desconhecidos
que me invadem na escuridão.
Sinto-te como a noite austera iluminada com o teu toque
terno e desperto.
Sabes a palavras, palavras sem nome murmuradas no sopro
da vida.
Já não faço dos teus braços almofada, deixo o conforto de lado,
Fico fria e vazia, sem calor.
Nesta sala há lugares livres, libertos de expectativas e ideais…

Se ao menos tu fosses já tudo o que bastasse.

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