domingo, 23 de setembro de 2007

Falamos tão loucamente que acabamos em silêncio II

Suponhamos que corrias desmedido ao meu encalço e me farias jurar verdade. Nada mudaria decerto. Eu não avançaria e tu recearias o teu próprio medo e essa tão falada coragem do momento. Voltaríamos à realidade, às nossas vidas quotidianas e tudo seria normal de novo. Não te preocupes, não deitaste tudo a perder. Desejei que o fizesses mas vejo agora, com o distanciamento possível, que foi a melhor atitude a tomar.
Não correste atrás de mim, não me deste, assim, a oportunidade de explicar o que não conseguias perceber. Não te interessava talvez descobrir a fraca militância com que te falava. Julgo-me hipócrita às vezes, temo não fazer a diferença, ser apenas mais um número, uma pessoa. Sem, luta não há proveito mas eu não queria lutar por ti, queria somente que me atribuísses o mínimo de importância que mereço, não na tua vida, mas naquele momento. Nem mesmo sei se ouviste com atenção ou se estavas demasiado preocupado em defender a tua posição de impenetrável e desentendido. Conseguiste-a.
Não te importunei mais desde então mas sei que ficou muito por dizer e explicar. Não sei se ainda me vês com os mesmos olhos ou se já olhas além deles. Não sei nem me interessa, só queria que, agora, me desses valor como alguém que já se importou de mais e que não consegue importar-se de menos.
Perdão.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

3º ano UM

Começou mais um ano lectivo na melhor Academia do país...
Mas este terceiro ano vai ser diferente.
Para já a minha colega de aulas e amiga Tita foi para Espanha fazer Erasmus...
Nós, o people do terceiro ano, já começamos a praxar os caloirinhos... Já estivemos na pele deles e agora estamos do outro lado... Eu não estou bem do outro lado...não comprei traje mas pode ser k consiga aparecer uma vez ou outra trajada... quiçá! Ainda ninguém me chamou "Doutora"...
Quanto às aulas ainda não fui a nenhuma, ainda não entrei nesse espírito....talvez amanhã quem sabe!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Canção simples


Há qualquer coisa de leve na tua mão,
Qualquer coisa que aquece o coração.
Há qualquer coisa quente quando estás,
Qualquer coisa que prende e nos desfaz.


E fazes muito mais que o sol,
Fazes muito mais que o sol.

As formas dos teus braços sobre os meus,
O tempo dos meus olhos sobre os teus,
Desço nos teus ombros p’ra provar tudo o que pediste p’ra levar

E fazes muito mais que o sol,
Fazes muito mais que o sol,
Fazes muito mais que o sol,
Fazes muito mais ...

Tens os raios fortes a queimar
Todo o gelo frio que construí.
Entras no meu sangue devagar
E eu a transbordar dentro de ti.
Tens os raios brancos como um rio,
Sou quem sai do escuro p’ra te ver.
Tens os raios puros no luar,
Sou quem grita fundo p’ra te ter.

E fazes muito mais que o sol,
Fazes muito mais que o sol,
Fazes muito mais que o sol,
Fazes muito mais ...

Quero ver as cores que tu vês
P’ra saber a dança que tu és.
Quero ser o vento que te faz,
Quero ser do espaço onde estás.
Deixa ser tão leve a tua mão
Para ser tão simples a canção.
Deixa ser das flores o respirar
Para ser mais fácil te encontrar.

E fazes muito mais que o sol,
Fazes muito mais que o sol,
Fazes muito mais que o sol,
Fazes muito mais ...

Vem quebrar o medo vem,
Saber se há depois
E sentir que somos dois mas que juntos somos mais

Quero ser razão p’ra seres maior,
Quero te oferecer o meu melhor.

Quero ser razão p’ra seres maior,
Quero te oferecer o meu melhor.

E fazes muito mais que o sol,
Fazes muito mais que o sol,
Fazes muito mais que o sol,
Fazes muito mais ...


"De vez em quando faz bem passear nas cores primárias, reencontrar os lugares e enfatizar a parte fácil da natureza. Largar os preconceitos e brincar com os clichês de que tanto fugimos. Tudo o que eu possa escrever sobre esta canção vai apenas sujá-la, ou tirar-lhe o espaço. É
feita de vazios. Ela quase existe, baixinho… Em bicos de pés… Vai sugerindo e aproximando, embalada, vai-se afastando, para depois desaparecer, leve, simples."
Tiago Bettencourt

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

The Pillowman


The Pillow Man é uma história sobre várias histórias. Todas ligadas de certa maneira e que seguem um "tema" central.
O título da peça ("O Homem-Almofada", em tradução literal) tem origem numa das histórias de Katurian sobre uma simpática personagem feita de almofadas que encoraja as crianças a suicidarem-se para não terem que viver vidas terríveis.
Tiago Guedes, o encenador, em conjunto com os 4 actores, Gonçalo Waddington, João Pedro Vaz, Marco D’Almeida e Nuno Lopes, dão vida aos personagens e são eles que fazem chegar até nós toda a densidade dos textos.
Diz quem viu que são "4 perfeitas interpretações que nos deixam arrasados, chegados ao fim os 120 minutos de peça. Um verdadeiro murro no estômago que nos faz rir e chorar e que em momento algum nos passa ao lado."
A peça estara em cena de 7 a 16 de Setembro no Teatro Nacional São João, no Porto.

sábado, 1 de setembro de 2007

Review of the month (Agosto)

Agosto

Phrase do Mês

"Ela queria é que a apertasse mais..."
by "minha avó"

Pic do Mês
a minha viola



Movie do Mês

Ratatouille

Soundtrack do Mês


"Mundos mudos" - Da Weasel

"Last night" - P. Diddy

"Billy Brown" - Mika


"13 mulheres" - Expensive soul


"Try again" - Keane


"Grace" - Simon Webbe

Vídeo do Mês

Brothers & Sisters